terça-feira, 27 de outubro de 2009

Arte Híbrida

As características estéticas desse trabalho variaram das imagens do expressionismo alemão, um visual pós-apocalíptico e as relações Dadaístas com a Arte Contemporânea. Plasticamente o espetáculo se coloca como uma grande instalação artística, todos os signos visuais do espetáculo comungaram para esse propósito, desde o cenário e sua espacialização, criados por Heleno Polisseni, dispondo o público nas laterais das cenas criadas, aos figurinos e a caracterização dos personagens, desenvolvidos inicialmente por Alexandre Colla com suas alunas no Centro Integrado de Moda especialmente para o texto, e depois integrada pelo próprio Alexandre à encenação do espetáculo; e a iluminação cênica de Enedson Gomes que assume um aspecto mais ambiental da instalação do que o teatral, mas que e ao mesmo tempo cria efeitos cênicos inusitados; auxiliado ainda por uma projeção de imagens constante em um telão lateral e imagens mal sintonizadas de televisores instalados em toda cenografia.
Além disso, a ambientação sonora será constante no espaço, variando de sons cotidianos de maquinas e pessoas a temas musicais extremamente ecléticos que variam do Heavy Metal, ao Clássico, passando pelo Rock, Hip-Hop, Techno-Samba, Tango, Folk, Minimalismo, e também pela Música Contemporânea.

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