domingo, 26 de dezembro de 2010

POEMA DO CONCRETO ARMADO NA 37ª CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO DO TEATRO E DA DANÇA


No mês de Fevereiro de 2011 o espetáculo Poema do Concreto Armado retorna em cartaz na 27ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. Agora em novo horário e novo espaço. Durante duas semanas o espetáculo ocupará o Foyer do Cinema do Espaço Cultural CentoeQuatro. 

Localizado na região central de Belo Horizonte, na Praça Rui Barbosa, 104 - ao lado da Praça da Estação, o CentoeQuatro é, ao mesmo tempo, café, cinema, galeria e espaço multiuso. Instalado na antiga fábrica 104 Tecidos, o espaço integra o Conjunto Arquitetônico da Praça da Estação.

Do dia 10 a 20 de fevereiro, de Quinta a Sábado 22:00 horas e Domingo 20:00 horas. Ingressos a preços especiais nos postos de venda da campanha, apenas R$8,00. 

Estacionamento  - Av. Santos Dumont, 218, Centro. R$ 5,00 (preço único), com serviço de acompanhamento até o seu veículo. Possui acesso para deficientes.

Uma boa chance para quem ainda não viu a montagem e a possibilidade de revê-lo. 

Aguardamos a todos.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

UMA PEQUENA ANALISE CRÍTICA DA CENOGRAFIA

É uma peça escrita por Rodrigo Robleño com direção de Yuri Simon e cenografia de Heleno Pollisseni que trata das relações humanas em um futuro não muito distante. Abordando questões como consumismo, cultura, economia e política, o espetáculo retrata as neuroses e conflitos de uma sociedade contemporânea que tem suas bases no ter e no poder como arma de manipulação dos indivíduos.

O autor nos incita a refletir sobre o que consumiremos depois de tudo ter sido consumido. Tendo como personagens pessoas do cotidiano de uma cidade que pode ser qualquer uma em qualquer tempo, a trama nos envolve em um clima de angústia e introspecção nos direcionando o olhar para aqueles que muitas vezes passam invisíveis por nós nas ruas de nossa cidade. Todo esse clima foi muito bem trabalhado pela cenografia que proporcionou uma ambientação sombria e intimista.

Os personagens desfilam por uma passarela de madeira situada no centro do teatro e cenas concomitantes acontecem em nichos nas extremidades do espaço. Ao mesmo tempo, outros atores passam pela plateia que é disposta lateralmente ao longo da passarela. São utilizados jornais, garrafas plásticas, caixotes simbolizando o resultado final de nosso consumismo desenfreado. Um andaime pode ser visto em um dos cantos do teatro formando um plano mais elevado, o que, em conjunção com a cena nele transcorrida, nos dá a nítida sensação de devaneio e deslocamento temporal.


Ao fundo do espaço pode-se ver uma projeção na qual um personagem virtual interfere na trama. Esse recurso dá, de forma brilhante, a exata noção de como a sociedade pode ser manipulada tendo como ferramenta sua própria ambição, por pessoas nas quais ela confia suas vidas sem nem mesmo conhecê-las. Esse artifício, ainda, traz o distanciamento das relações entre as classes sociais e o poder econômico e político como peça fundamental de negociação dessas relações.


Apesar de ser uma cenografia do ponto de vista estrutural, simples e nem tão dispendiosa, está em total harmonia com o texto e o figurino e, definitivamente, atua de maneira fundamental para o clima de reflexão que o espetáculo requer de nós. Pode-se ainda dizer que, nesse caso, a cenografia é decisiva para compreensão desse espetáculo no mínimo perturbador.

Cristina de Oliveira Gomes Barbosa
7° Período de Design Gráfico 
Escola de Design - UEMG
Disciplina Optativa de Cenografia

APRESENTAÇÃO NO XV FESTIVAL DE INVERNO DE CONGONHAS

Apresentação Confirmada:
XV FESTIVAL DE INVERNO DE CONGONHAS

DIA 22 DE JULHO - 19:30 e 21:00

Local: Fundação EM Fortunata de Freitas Junqueira

POEMA DO CONCRETO ARMADO

TEATRO / VÍDEO / INSTALAÇÃO/ PERFORMANCE

Em lugar algum, numa perturbadora e delirante sociedade pós-consumo, que sobrevive dos restos que foram produzidos pela sociedade vivem personagens líricos e ficcionais que, apesar da perda da humanidade, não deixam de lado seus vícios patológicos, a psicopatia na disputa pelo poder, a necessidade de tirar proveito do próximo e o prazer de provocar sofrimento físico ao outro. Nesta comunidade destroçada e caótica, surge uma fagulha de esperança.

Autor: RODRIGO ROBLEÑO
Diretor: YURI SIMON
Elenco: ALEXANDRE TOLEDO, ALICE CORREA, EDU COSTA, FLÁVIA FERNANDES, JADER CORREA, JUSCÉLIA ALMEIDA, MARCUS LABATTI, PAULINE BRAGA, SIMONE CALDAS
Cenógrafo: HELENO POLISSENI
Figurinista: ALEXANDRE COLLA
Iluminador: ENEDSON GOMES E YURI SIMON
Realização: TRUPE DE TEATRO E PESQUISA

sexta-feira, 16 de abril de 2010

COMENTÁRIO DO PÚBLICO

Rhaíssa B. Leonel

Eu vim dar parabéns pela Peça " Poema do Concreto Armado". Assisti dia 21/01. A palavra que consegui encontrar foi: genial. Além de ser impactante, me fez sair do meu concreto armado, da minha zona de segurança pra enxergar seres humanos ou que deveriam ser humanos, mas são esquecidos como lixo. Sua peça devia ser passagem obrigatória pra todos que veem as outras peças da Campanha, principalmente as de comédia. Se eu morasse aqui, veria no minímo mais umas 2 vezes. Mas, que eu saiba fazer da vez única e rara vez que vi meu tesouro. Sucesso ao diretor e aos atores excelentes do Elenco.

Marco Aurélio Prates

Sou um fã confesso do espetáculo, realmente me tocou os sentidos e a alma... Parabéns a todos!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

NOVAS APRESENTAÇÕES

O espetáculo POEMA DO CONCRETO ARMADO fará mais três apresentações especiais no IDEAL CLUB em Santa Tereza.

Será nos dias 19, 20, e 21 de março sempre as 21 horas.

Entrem em contato e reservem seu convite, os ingressos terão preço especial.

Estas apresentações serão realizadas para a banca que selecionarão espetáculos para o FIT BH. Mas também são uma ótima oportunidade para aqueles que não puderam assistir a montagem durante o período em que esteve em cartaz no final do ano passado e no inicio desse ano na Campanha de Popularização.

Serão apenas três apresentações. (Infelizmente, devido a outros trabalhos de todos os integrantes do espetáculo, não faremos mais apresentações nesse semestre)

Estamos também enviando propostas e material para diversos Festivais de Teatro no Brasil e no mundo.

Agradecemos a quem tiver algum contato com os festivais e puder indicar o espetáculo. Adoraríamos receber propotas de festivais também.

Compareçam!!!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

NOVAS FOTOS POR MARCO AURÉLIO PRATES


Belas imagens produzidas pelo fotógrafo Marco Aurélio Prates em dezembro de 2009 para o espetáculo: POEMA DO CONCRETO ARMADO. Em janeiro de 2010 estaremos em cartaz durnte a campanha de popularização do teatro e da dança, de quinta a sábado 21h e domingo 20h.

 


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

COMENTÁRIO DE RODRIGO ROBLEÑO

Yuri e todos meus amigos do Poema - em cena e fora dela. Assisti ao espetáculo no ultimo domingo e agradeço a oportunidade que, gentilmente, vocês me deram. Foi um grande presente - o maior - para esses meus 30 anos de teatro (contando meus primeiros passos como aluno de um cursinho na escola, quando ainda estava na 7ª serie). 

Queria agradecer ao Yuri, pela coragem de montar um espetáculo de um autor desconhecido, pela coragem de experimentar encenações e recuperar espaços culturais: Yuri e equipe, essa bravura merece o respeito de todos nos.

Deixando claro que não sou contra nenhum tipo de espetáculo cênico - que seja feito com respeito ao publico, claro - o que me incomoda na cena teatral belorizontina é ver uma mesmice que cansa que não possibilita a oportunidade de "variar pra variar". E "Poema" traz essa possibilidade. Mesmo que muitos não queiram ir ao teatro para levar essa "bofetada" estética, poética ou o que quer que seja ela deve existir, o braço deve estar sempre em riste para oferecer a oportunidade da catarse.

Agradeço, em especial, ao atores, TODOS, pela entrega, pela força, pela presença cênica, por oferecer ao publico toda a alma dilacerada - quer pelo texto, quer pela montagem, quer pela historia pessoal que cada um aplicou nesse espetáculo.

São poucos os comentários que eu poderia fazer sobre os detalhes que não gostei (ou não me agradaram, pois gostei de tudo), mas prefiro, agora mesmo, ressaltar a cada um de vocês, nessa sofrida luta cotidiana que é fazer teatro em BH: Obrigado, obrigado pela CORAGEM que vocês demonstram no espetáculo, e não agradeço como autor, agradeço como um espectador que gosta da provocação que vocês apresentaram.

Um abraço amigo,

Rodrigo Robleño.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

TEXTO ORIGINAL

Aqui vai o link para acessar o texto original de onde foi montado o espetáculo Poema do Concreto Armado.

http://www.4shared.com/file/157637132/86167d15/Poema_doCA_-_nova_verso.html

(ou clique no título do Post)

Para publicação ou utilização do texto favor entrar em contato com o autor pelos endereços:
www.robleno.eu
www.mundoclown.com.br

Ou pelos e-mails:
rodrigo@robleno.eu
rodrigomgbrasil@hotmail.com
rodrigofit@gmail.com

sábado, 19 de dezembro de 2009

CRÍTICA ESTADO DE MINAS - Incômodo necessário

Espetáculo da Trupe Teatro de Pesquisa, Poema do concreto armado faz retrato da desumanização contemporânea
Poema do concreto armado, da Trupe de Teatro e Pesquisa, é perturbador. O espetáculo, dirigido por Yuri Simon, consegue provocar pelo todo. Há na peça bom alinhamento de texto e encenação. O que se vê em palco-passarela é trabalho de vertigem. O texto de Rodrigo Robleño, palhaço profissional, fala, entre tantas outras coisas, sobre a desumanização do homem-consumido(r). Não é fácil receber seu desabafo. Talvez porque as verdades contidas nas entrelinhas incomodem. Ou, ainda, porque seja por demais provocador perceber-se em subtextos como: “Veja aonde você quer chegar, idiota”. Comumente, sabemos todos, o homem vira as costas para recados assim. Afinal, é mais fácil se afundar na ignorância do que se erguer no vazio.

Não é de espantar que parte da plateia perceba Poema do concreto armado apenas trabalho alternativo, meio teatro, meio videoinstalação, defendido por boa trupe. De fato, é o que encontramos na superfície. No entanto, apesar do incômodo provocado por isso, vale dobrar-se em si mesmo, em busca do eu profundo, para enxergar de fora para dentro. Pensar já não se faz necessário no mundo pasteurizado em que vivemos. Quem questiona o sistema – se incorruptível – é silenciado com a morte. Yuri Simon consegue levar isso ao seu lugar qualquer sujo e caótico.

Tecnicamente, para êxito plural e absurdo da montagem, além do espaço apropriado em Santa Tereza, a direção reuniu estrutura multimídia eficiente, com monitores e projetor de vídeo. Achatados e fragmentados na parede, ou aprisionados em tubos (ao vivo ou gravados), as personagens de Poema do concreto armado se instalam e se expõem. A trilha, com sons, músicas, ruídos e offs, ajuda na construção de clima e atmosfera. Assim como o cenário, os objetos de cena e os figurinos são bastante adequados à poesia de Robleño. Se os excessos na roupagem são positivos em Poema do concreto armado, os de interpretação enfraquecem algumas criações.

EXCESSOS Com tanta balbúrdia consistente na proposta, faz-se desnecessário, por exemplo, os olhos estatelados de Alice Corrêa, no papel de Male. Atriz de notável potencial e recurso, sua composição se apresenta por vezes externa. Simone Caldas, crível como Arthul, no papel de Fâny, erra a mão. Convincentes, ainda que em limite perigoso, estão os bons Jader Corrêa e Flávia Fernandes. Justos, por timing preciso e composição acertada, vê-se Alexandre Toledo e Edu Costa. Alexandre é ator visceral, que consegue dar cor ao silêncio. Já Edu, desdobrado, não força a barra numa vírgula. Representa com competência a sorte que ampara o herói morto.

Poema do concreto armado tinha tudo para ser apenas mais um furor criativo de trupe apaixonada por arte cênica e pesquisa. No entanto, oportuno e pertinente, coloca o dedo na ferida do que estamos fazendo de nós.

Estado de Minas - Jefferson da Fonseca Coutinho - 19/12/09

PERTURBADOR


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

REFLEXÕES ANTES DOS ULTIMOS DIAS DESTE ANO

Estamos terminando nossa primeira temporada. Nessa semana excepcionalmente só teremos espetáculos no sábado e no domingo. O curioso é que se todas as pessoas que disseram que irão comparecer nessa última semana realmente estiverem presentes, com absoluta certeza não teremos espaço. Nossos convites sempre foram amplos mas como é engrassado em BH, todos deixam para ir ao espetáculo no último dia. Conseguimos ampliar os lugares de 50 para 60, mas mesmo assim são muito poucas cadeiras disponíveis. O Ideal Club é bem pequeno.

Agora se pensarmos em nosso cotidiano em cartaz, na média de presentes nessas seis semanas em que estivemos apresentando o espetáculo, podemos dizer que o Ideal tem lugar de sobra, já que nossa média de público não foi superior a 20 pessoas (90%  formada apenas por convidados). Para alguns uma discrepância já que nossa equipe no teatro é formada por 12 pessoas.

Mas esperávamos por isso, e tínhamos essa perspectiva, o fato é que não somos um grupo famoso, mesmo tendo mais de 15 anos de estrada, temos pouca mídia, e o lugar é completamente desconhecido para 99% da população ou mesmo da classe artística. Dificilmente esse lugar geraria um público espontâneo, aquele que lê os jornais e se interessa em ir ver o espetáculo. Concluímos também que o horário das 20:00 durante a semana não é agradável a quem vai ao teatro, o transito em BH está muito intenso, ainda mais nessa época de fim de ano.

Felizmente as pessoas que tem comparecido tem gostado bastante. Poucos comentários escritos, mas muitos verbais, em sua maioria positivos, e elogios sempre são bem vindos, embora saibamos que sempre tivemos vários amigos presentes, o que pode parecer suspeito para algumas pessoas. Mas percebemos também a reação das pessoas na platéia, o susto inicial ao se entrar na área cênica e dividi-las com os personagens, os olhares curiosos para tosdos os cantos da cena, gargalhadas em momentos precisos, lágrimas de algumas mães ao final do espetáculo, e o mais interessante, muita gente muda, sem saber o que dizer. (O que nos deixa na dúvida se o espetáculo atingiu seu objetivo, ou se foi tão ruim para alguns que esses preferiram ficar calados.)

Sabemos que não agradamos a todos, mas esperamos que quando as críticas dos jornalistas vierem, se vierem, digam pelo menos que nosso trabalho é sério, comprometido, e bem feito, agradando ou não ao gosto de cada um. Vale lembrar as palavras utilizadas pelo Jefferson da Fonseca em seu Blog “Perturbador o ‘Poema do concreto armado’, da Trupe de Teatro e Pesquisa”.

Mas emocionante para nós que fazemos parte do grupo foi contar com a presença de nosso mestre Ítalo Mudado na platéia, e da sua vibração entusiástica ao fim do espetáculo, o que nos deixou realmente comovidos.

Nessa semana teremos a honra de contar com a presença do autor que está de férias no Brasil. Veremos qual a reação dele ao ver o texto encenado.

Em breve voltaremos na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança 2010.

Agora de quinta a sábado 21:00 e domingos as 20:00.

domingo, 22 de novembro de 2009

Trupe de Teatro e Pesquisa, mais de quinze anos em cena.

Vivemos em uma sociedade extremamente complexa, que se mantém vigiada em busca de segurança, que consome cada vez mais, e na maioria das vezes sem necessidade, vivemos em um dilema, o que acontecerá daqui a alguns anos quando não houver mais o que consumir? O que controlará a bestialidade em que se transformará o homem sedento de possuir? Qual será a moeda de compra e venda? Rodrigo Robleño escreveu o texto Poema do Concreto Armado no final dos anos 80, e muitas situações cotidianas foram abordadas por ele. Trata das relações humanas dentro de um contexto político, social, cultural e econômico contemporâneo, a ascensão e queda de um mártir na tentativa de quebrar o paradigma em que vive sua sociedade e seu governo. Utiliza de uma linguagem dramatúrgica fragmentada, multiplicando lacunas e criando possibilidades. Nós da Trupe consideramos que o texto nunca nos pareceu completamente finalizado, sempre esteve em processo. O espetáculo se passa em um lugar imaginário, caótico, em tempo e espaço ambíguos e não definidos, um local visualmente composto pelo lixo, que transforma as pessoas que nele habitam. O texto serviu como a linha condutora de temáticas sociais que gostaríamos de abordar, mas fomos além. Abordamos a desumanização das pessoas que se tornaram o resíduo de uma civilização, que convivem em uma sociedade que não tem mais o que consumir. Observamos personagens urbanos bem atuais como os moradores de rua e os catadores de lixo que sobrevivem nos lixões, muitos deles portadores de patologias como a esquizofrenia. Nessa construção de personagens para o espetáculo percebemos que apesar da perda da “humanidade” os seres humanos não deixam de lado seus vícios patológicos como a psicopatia na disputa por poder e a necessidade de tirar proveito do próximo, além do prazer de provocar sofrimentos físicos ao outro. Abordamos também a utilização do sexo como forma de manipulação, a constante busca pela ascensão social e financeira, a vida em uma sociedade vigiada, onde as pessoas são controladas por alguém que elas próprias elegeram, mas nem sabem por que. Temas contemporâneos e universais, que são questões simples de serem feitas, mas difíceis de serem respondidas.

Oh happy day



Oh happy day (oh happy day)
Oh happy day (oh happy day)
Oh happy day (oh happy day)
Oh happy day (oh happy day)
When Jesus washed (When Jesus washed)
When Jesus washed (When Jesus washed)
He washed my sins away (Oh happy day)
Oh happy day (Oh happy day)
He taught me how
To wash
Fight and pray
Fight and pray
And live rejoicing
Ev’ry day! Ev”ry day! Ev”ry day!